Este é o post que não queria escrever. Não é fácil conviver com a derrota quando o que está em causa nos é tão importante. Apesar de anunciada, a profunda convicção pessoal de estar a defender o correcto enchia-me de esperança. Acreditava que era possível. Não foi. E por números avassaladores. Menos de 18% dos portugueses eleitores votaram Não.
No entanto, continuo a acreditar que estou certo. Continuo a acreditar que este é, indubitavelmente, o caminho. Por isso o combate não morre hoje. Esta foi, de há muito tempo para cá, a minha grande luta. Foi, é e continuará a ser. Por outra forma, por outros meios, mas sempre com a mesma força e empenho. Acredito, sinceramente, que o futuro, apesar de momentaneamente negro, nos reserva a cada vez maior aceitação da nossa perspectiva. Porque é mais humana, porque é mais justa, porque é, efectivamente, um gigantesco passo à frente da humanidade.
Nunca entendi muito bem os argumentos para legitimar o aborto. Sempre tive a sensação que se tratavam de aprimoradas construções mentais sem qualquer base sólida. Sempre tive a sensação que não diziam tudo o que pensavam. Sempre tive a sensação que havia agendas não reveladas que justificavam a opção da liberalização. E também aqui não é fácil. Não é fácil acreditar que se passa a permitir o extermínio, quase gratuito, de milhares de seres humanos a troco de um género angariar mais poder. Poder que, nas últimas décadas, não foi conseguido através do mérito, outrossim pelo mentiroso carpir de sobreavaliadas desditas. Aliás, este é um método que tem sido muito bem aceite na sociedade portuguesa. Consegue-se mais usando a lamúria do que através da demonstração de valor e de talento.
Perdoem-me a amargura. Mas não é fácil deixar de pensar naqueles que, efectivamente, foram os grandes derrotados do dia de ontem. E que vão pagar da forma mais severa que é possível encontrar. Por eles, por nós e pelo nosso futuro, deixo o meu compromisso de não desistir.
No entanto, continuo a acreditar que estou certo. Continuo a acreditar que este é, indubitavelmente, o caminho. Por isso o combate não morre hoje. Esta foi, de há muito tempo para cá, a minha grande luta. Foi, é e continuará a ser. Por outra forma, por outros meios, mas sempre com a mesma força e empenho. Acredito, sinceramente, que o futuro, apesar de momentaneamente negro, nos reserva a cada vez maior aceitação da nossa perspectiva. Porque é mais humana, porque é mais justa, porque é, efectivamente, um gigantesco passo à frente da humanidade.
Nunca entendi muito bem os argumentos para legitimar o aborto. Sempre tive a sensação que se tratavam de aprimoradas construções mentais sem qualquer base sólida. Sempre tive a sensação que não diziam tudo o que pensavam. Sempre tive a sensação que havia agendas não reveladas que justificavam a opção da liberalização. E também aqui não é fácil. Não é fácil acreditar que se passa a permitir o extermínio, quase gratuito, de milhares de seres humanos a troco de um género angariar mais poder. Poder que, nas últimas décadas, não foi conseguido através do mérito, outrossim pelo mentiroso carpir de sobreavaliadas desditas. Aliás, este é um método que tem sido muito bem aceite na sociedade portuguesa. Consegue-se mais usando a lamúria do que através da demonstração de valor e de talento.
Perdoem-me a amargura. Mas não é fácil deixar de pensar naqueles que, efectivamente, foram os grandes derrotados do dia de ontem. E que vão pagar da forma mais severa que é possível encontrar. Por eles, por nós e pelo nosso futuro, deixo o meu compromisso de não desistir.
|